A hormonioterapia busca inibir o crescimento do câncer pela retirada do hormônio da circulação , chamada de ‘privação’ ou pela introdução de uma substância com efeito contrário ao hormônio (antagonista).
A terapia hormonal, a exemplo da quimioterapia, tem ação sistêmica, isto é, age em todas as partes do corpo.
Geralmente é utilizada em combinação com cirurgia, radioterapia e quimioterapia no controle do câncer.
Indicações
A terapia hormonal é indicada no tratamento do câncer de próstata, de mama e de endométrio, podendo ser utilizada nos casos de doença avançada ou localizada apenas no órgão de origem.
É desenvolvida em três níveis:
Supressão androgenotesticular O tratamento padrão da doença disseminada é o bloqueio (supressão) da produção dos andrógenos.
Bloqueio androgênico total
O bloqueio dos receptores hormonais pelos antiandrogênios completa a supressão hormonal proporcionada pela castração cirúrgica ou medicamentosa.
Bloqueio adrenal – A secreção dos andrógenos pelas glândulas suprarrenais pode ser eliminada com a remoção cirúrgica dessas glândulas ou pelo seu bloqueio medicamentoso.
Trata-se de um recurso menos eficaz que os anteriores.
Efeitos colaterais –
É baixa a incidência de efeitos colaterais graves, o que determina excelente tolerância à terapia hormonal e proporciona amplas possibilidades de associação com as demais formas de tratamento, em diferentes fases de evolução de alguns tipos de câncer.
Fonte: Hospital Albert Einstein