A atuação do farmacêutico está muito além do mero assistente que pega uma receita e vai procurar o medicamento atrás do balcão.
Existe um conceito chamado Atenção Farmacêutica, que consiste na prática profissional na qual o paciente é o principal beneficiário das ações do farmacêutico.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ela é o compêndio das atitudes, dos comportamentos, dos compromissos, das inquietudes, dos valores éticos, das funções, dos conhecimentos, das responsabilidades e das habilidades do farmacêutico na prestação da farmacoterapia, com o objetivo de obter resultados terapêuticos definidos na saúde e na qualidade de vida do paciente.
O termo, nascido na língua inglesa, Pharmaceutical Care, surgiu em 1990, como uma definição de uma nova filosofia de prática farmacêutica.
O profissional farmacêutico tem então a função de orientar o cliente/paciente da forma correta de usar o medicamento, seja para qual tratamento, sua dosagem, frequência, armazenamento, efeitos colaterais, interações, ou seja, a correta forma de usar o insumo.
Às vezes uma breve conversa com o farmacêutico pode apontar um tratamento mais eficaz.
Conforme a resolução n.º 586/2003 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) explica que ele pode prescrever medicamentos que não exijam prescrição médica.
Essa interação direta com o farmacêutico esclarece dúvidas e traz mais segurança ao paciente.
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